domingo, 5 de dezembro de 2010

Que país é esse?


                                                             Que país é esse?
 Legião urbana)

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense
No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Terceiro Mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão.

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

            Nosso país hoje vive em constante crescimento, porém  algumas coisas não mudam, e talvez nem mudem.
Vivemos sempre à mercê dos políticos e de suas vontades. Isso ocorre há muito tempo e nada se faz para mudar essa atitude, mas por que  não lutamos para mudar  o nosso país, se sabemos que a união de um povo é muito importante  e forte  para a melhoria de uma nação?
Talvez,  seja porque  a nossa sociedade já esteja cansada de lutar e a cada luta encontrar problemas piores e ainda mais corrupção do que já tinha. Isso nos faz refletir sobre a grande globalização que está acontecendo em nosso país, será que ela vai ajudar nosso povo ou melhorar  as condições dos políticos, aumentando assim a desigualdade social, onde eles e seus 'parceiros' serão a elite da sociedade transformando todo o resto em escória?
Assim como podemos observar na letra da música do Legião Urbana "Que país é esse?", o Brasil cresce em grande corrupção e desordem, onde o povo é julgado como mercadorias válidas para troca com os outros países. Até quando vamos continuar assim, até quando vamos vender nossos votos, nossas opiniões e até mesmo nossas vidas por pessoas que só nos veem como um grande lucro?

(Escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)

O mundo como não vemos




                                     http://www.youtube.com/watch?v=7bRsw_3x60c&feature=related 

Desde o início das colonizações temos a grande preocupação de querer sempre evoluir, mesmo que isso traga consigo a aculturação dos diversos povos dominados, fazendo perder a importância de todo e qualquer modo de expressão diferente dos estabelecidos.
Com a globalização temos observado que algumas culturas estão sendo oprimidas, e hoje todos querem falar, comer e se vestir da mesma forma, trazendo consigo um consumo voraz, que chamamos de capitalismo. Ele nos demonstra o nível de desenvolvimento de cada país, que quanto maior se apresenta mais problemas a sua sociedade traz, como por exemplo a privatização de algumas empresas de água e petróleo e a abertura do comércio mundial que vem causando a quebra de países com o desemprego, mudança das classes sociais e a alteração da divisão internacional do trabalho que gera muitas revoluções e movimentos populares.
O século XX foi muito marcado por esses acontecimentos. Tivemos muitas manifestações populares pelo mundo por várias causas diferentes, porém todas com o mesmo propósito, fazer valer seus direitos  e não deixar que tomem o que lhe é de maior valor, à dignidade.
A mídia tem seu papel fundamental em uma sociedade, ela controla e dita o modo de viver, ver e pensar dos seus “expectadores”, trazendo apenas o que lhe convém social, política e economicamente, mas existem possibilidades de resistência.
As periferias também sofrem grande repressão pela mídia, pois sua cultura musical e cinematográfica e mesmo sua economia e política, não tem espaço para se expressar e acaba sendo marginalizada perante a sociedade. Mas mesmo com as dificuldades a periferia vem se mostrando e apresentando a verdadeira realidade para o mundo nas formas mais variadas e mostrando que lá também existem grande talentos.
O mundo hoje vive em democracia, mas  essa palavra já ficou vaga, pois não é a sociedade que escolhe os grandes representantes, eles são escolhidos com outros interesses: o de defender o grande capitalismo e a visão total de lucros. Mas apesar de tudo, ainda precisamos de um Estado que coordene as necessidades gerais de cada país.
Professor Milton Santos nasceu em 1926, em Brotas de Macaubas, interior da Bahia. Neto de escravos e filho de professores foi alfabetizado em casa pelos pais, formado em direito, trabalhou em Salvador como jornalista, foi para a frança de onde voltou em 1958 doutor em geografia. Foi obrigado a sair do Brasil por conta do golpe militar de 1964, morou na França, Tânzania, Venezuela, E.U.A, Canadá, escreveu quarenta livros, recebeu tiítulo de doutor onoris causa por vinte universidades, o Prêmio Vautrim Lud, o mais importante do mundo em geografia, pensou a economia espacial, a urbanização latino americana e vislumbrou uma utopia para o século XXI na condição de geográfo no terceiro mundo. Morreu dia 24 de julho de 2001.


(Escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)

Local para jogos

Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: bingo Omega Texas Club fechado.

O Bingo, quando clandestino, é crime. No entanto, há um prédio abandonado na cidade de São Bernardo do Campo, que foi fechado há aproximadamente 3/4 anos atrás.
Pensamos então no caráter das pessoas, pois as mesmas sabiam os riscos que estavam correndo, que isso poderia leva - lá a prisão, e a perda de toda uma vida que poderia ser construída de uma outra forma.
Mas, não estamos livres de encontrar um lugar que há este jogo clandestino. Milhares de reportagens nos mostram que a cada dia encontra-se, às vezes por denúncias anônimas, casas que possuem o bingo clandestino. Como, por exemplo, no Rio de Janeiro, em que foi fechado um bingo clandestino dia 9 de junho de 2010, em Moema - São Paulo, foi fechado um bingo no dia 26 de fevereiro de 2009. Nesses locais são encontradas caça-níqueis, até mesmo centenas delas.
Não se precisa disso para se ter uma vida digna.
Falando em Bingo, vale lembrar como se deu a origem do mesmo. A palavra Bingo é inglesa, originou-se do Loto ou Lotto italiano, como uma brincadeira de criança, em 1778 na Inglaterra. Em 1966 foi criado a primeira legislação relacionada ao Bingo, na Inglaterra. Esse fato chamou muito atenção dos empresários na Europa, até que na década de 70, houve um chamado "Febre do Bingo Moderno", na Europa. O Bingo apareceu no Brasil em jogos de tabuleiros, e em meados de 1990, através da Lei de Zico, o Bingo foi instituído como jogo oficial, inspirado no modelo Europeu.

 
Fontes: http://www.vilasboasconsultoria.com.br/bingos/histbing.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/

(Fotografado e Escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Um shopping, um envestimento abandonado

Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Shopping Best fechado.

Este prédio abandonado era um shopping que recebia o nome de Best Shopping, foi abandonado há 10 anos na cidade de São Bernardo do Campo. O shopping encontra-se assim hoje por motivo de falência.
Está em completo abandono, há até sem-teto ocupando este lugar, que também é usado para desova de carros roubados.
Este local deixa muitos moradores infelizes, pois o local que se encontra este prédio é considerado um dos locais mais valorizados da área.
Segundo o que consta no Diário do Grande ABC a dívida do empreendimento é de 9 milhões de reais.
Assim como este prédio existem muitos outros espalhados por São Paulo, onde a economia da cidade poderia estar mais forte e em pleno crescimento. Esses prédios poderiam abrigar diversidades culturais, sociais e tecnológicas, porém o que vemos são apenas ruínas de grandes centros empresariais que poderiam proporcionar um maior acesso à diversidade cultural, social, política e econômica.
É difícil pensar em um shopping completamente falido, pois a primeira metade da década de 50 foi de transição do período de guerras, e na segunda metade foi época das revoluções comportamentais e tecnológicas, ou seja,  são fatos que acabaram por trazer grandes transformações e inovações, surgiu então essa nova maneira de comercializar atraindo um maior número de clientes, o Shopping Center. Esse tipo de comércio impulsiona cada vez mais os meios comerciais. Então, pode-se chegar a conclusão de que a ocorrencia de existir um shopping falido, pode ser por conta do local em que se encontra, pois sua formação e sua composição são fatores relevantes para a existencia e permanência de um empreendimento como este.


(Fotografado e escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)

42 com cara de 21

Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Mercado Municipal - Avenida Caminho do Mar - Rudge Ramos - São Bernardo do Campo


A foto nos mostra o Mercado Municipal Hélio Mansini, um dos símbolos do comércio da região de Rudge Ramos. Nesse mercado encontramos diversos tipos de produtos o que faz com que seja um local de grande acesso da população.
Esse mercado foi fundado no dia 10 de Novembro de 1968, ou seja, hoje faz seu 42º aniversário com muito sucesso, porque quando foi fundado não havia metade das lojas que hoje possui. Atualmente, é um dos locais mais procurados por suas diversas lojas e pelo fato de oferecer desde alimentos até roupas e brinquedos.

Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Mercado Municipal - Avenida Caminho do Mar - Rudge Ramos - São Bernardo do Campo


Sem dúvida o Mercado Municipal de Rudge Ramos tem muito que comemorar, pois apesar de já ter uma história de mais de quatro décadas é um dos lugares mais bem vistos pela população, pois além da variedade, também é um ambiente agradável não só para compras, mas até mesmo para um cafezinho durante a tarde.  
O lugar é um espaço limpo e muito bem conservado tanto pelos funcionários quanto pelos próprios clientes. Esse mercado é um dos poucos espaços que ainda é respeitado por todos, uma prova disso é a falta de pichação em suas paredes.
Hoje em dia, é muito difícil nos depararmos com lugares antigos que ainda estejam em bom estado de conservação, mas é claro que existem exceções, prova disso é o Mercado Municipal estar completando 42 anos e ter aparência de 21.
Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Mercado Municipal - Avenida Caminho do Mar - Rudge Ramos - São Bernardo do Campo

(Fotografado e escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)

A rua do comércio

Essa é uma das ruas da cidade de São Bernardo do Campo mais conhecidas pela população, conhecida como Marechal Deodoro, é uma rua onde se localiza os maiores comércios da região.
Símbolo de local para compras está sempre movimentada, seja durante a semana, fim de semana, feriado ou qualquer data comemorativa.
Apesar da grande variedade de produtos que a Marechal nos disponibiliza, está se tornando um local de difícil acesso para todos devido a grande concentração de pessoas.

Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Rua Marechal Deodoro - São Bernardo do Campo




Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Rua Marechal Deodoro - São Bernardo do Campo

É preciso a conscientização de todos para a preservação desse espaço social, pois é um ponto de encontro entre diversas culturas e proporciona a população a possibilidade de  um contato com novos costumes e a interação com o cidadão.
Já que esta Avenida recebe o nome de Marechal Deodoro, é importante que se saiba um pouco sobre o homenageado. Marechal Deodoro nasceu na cidade de Alagoas em 1827. Em 1848 integrou as tropas que se dirigiam a Pernambuco para combater as Revolução Praieira. Em 1885 ingressou na política, quando assume o cargo de presidente no Rio Grande do Sul. Em 1887 assumiu a presidência do Clube Militar, tornando-se então marechal. Foi ele quem proclamou a republica em 15 de Novembro de 1889. 


(Fotografado e escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)


De uns tempos para cá, todos os dias milhares de pessoas passam pela Marechal, as lojas estão sempre lotadas, é difícil até mesmo andar na calçada devido ao acúmulo de gente. É claro que toda essa movimentação é ótima para o comércio local, porém traz problemas até mesmo para o transito da cidade. Sem contar que por ser um lugar de grande movimentação nem sempre está em perfeitas condições, muitas vezes quando passamos pela rua nos deparamos com lixos no chão, algumas lojas sujas, sem contar as calçadas esburacadas.

Local de variedade vindo de tempos antigos

Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Feira Livre na Avenida Kennedy.

Essa é uma das imagens que representa as diversas feiras que existem na cidade de São Bernardo do Campo. É um dos tipos de comércio bastante procurado na região.
As feiras de rua são bem vistas pelo fato de sempre terem bastante variedade de frutas, verduras, diversos outros tipos de alimentos e utensílios e são muito procuradas também pela variedade de preços e produtos.
As feiras têm um ar mais "caseiro" do que os supermercados, pois nelas você acaba tendo mais contato com o produto que deseja. Por exemplo, se você deseja uma fruta, no supermercado muitas vezes já vem embalada e na feira você tem a oportunidade de escolher e até mesmo provar do alimento para decidir se vale a pena levar ou não.
Exatamente por ter esse ar caseiro é um comércio de grande movimentação, onde passam centenas de pessoas por dia. Apesar disso, não podemos deixar de notar que durante o seu período de movimentação, não é um local bem conservado, prova disso, é a enorme quantidade de alimentos que estão no chão. A população que é a grande beneficiada com as feiras, deveria ser mais consciente quanto aos cuidados com os alimentos e a higiene.
Portanto, quem quiser visitar esse feira, ela se encontra todo sábado de manhã na Avenida Kennedy, ao lado do Poliesportivo.
A feira livre está inserida historicamente no nosso cotidiano. As feiras ressurgiram na Europa no final do século XI. A Europa encontrava-se em mudança, saindo do feudalismo. Com as Cruzadas, foram abertos caminhos pelo Mar Mediterrâneo, possibilitando aos europeus um maior contato com o Oriente, de onde vinham mercadorias raras. Momento no qual o comércio voltou, pois as mercadorias eram trazidas e vendidas, e o dinheiro voltava a circular. Contexto no qual formam-se assim as feiras livres, em que eram vendidos esses produtos nas cidades que renasciam. Essas feiras possuíam também vendas de cordel, em que os próprios autores iam às feiras e os vendiam. A literatura de cordel tem forte produção no Nordeste, nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. O nome cordel, está ligado a forma de comercialização justamente, em que em Portugal, esses folhetos eram pendurados em cordões para que fossem vendidos.


(Fotografado e escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)