quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Local de variedade vindo de tempos antigos

Fotografada pelo grupo dia 16/10/2010 (sábado). Imagem: Feira Livre na Avenida Kennedy.

Essa é uma das imagens que representa as diversas feiras que existem na cidade de São Bernardo do Campo. É um dos tipos de comércio bastante procurado na região.
As feiras de rua são bem vistas pelo fato de sempre terem bastante variedade de frutas, verduras, diversos outros tipos de alimentos e utensílios e são muito procuradas também pela variedade de preços e produtos.
As feiras têm um ar mais "caseiro" do que os supermercados, pois nelas você acaba tendo mais contato com o produto que deseja. Por exemplo, se você deseja uma fruta, no supermercado muitas vezes já vem embalada e na feira você tem a oportunidade de escolher e até mesmo provar do alimento para decidir se vale a pena levar ou não.
Exatamente por ter esse ar caseiro é um comércio de grande movimentação, onde passam centenas de pessoas por dia. Apesar disso, não podemos deixar de notar que durante o seu período de movimentação, não é um local bem conservado, prova disso, é a enorme quantidade de alimentos que estão no chão. A população que é a grande beneficiada com as feiras, deveria ser mais consciente quanto aos cuidados com os alimentos e a higiene.
Portanto, quem quiser visitar esse feira, ela se encontra todo sábado de manhã na Avenida Kennedy, ao lado do Poliesportivo.
A feira livre está inserida historicamente no nosso cotidiano. As feiras ressurgiram na Europa no final do século XI. A Europa encontrava-se em mudança, saindo do feudalismo. Com as Cruzadas, foram abertos caminhos pelo Mar Mediterrâneo, possibilitando aos europeus um maior contato com o Oriente, de onde vinham mercadorias raras. Momento no qual o comércio voltou, pois as mercadorias eram trazidas e vendidas, e o dinheiro voltava a circular. Contexto no qual formam-se assim as feiras livres, em que eram vendidos esses produtos nas cidades que renasciam. Essas feiras possuíam também vendas de cordel, em que os próprios autores iam às feiras e os vendiam. A literatura de cordel tem forte produção no Nordeste, nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. O nome cordel, está ligado a forma de comercialização justamente, em que em Portugal, esses folhetos eram pendurados em cordões para que fossem vendidos.


(Fotografado e escrito por: Bárbara P. Moraes/ Beatriz A. Batista/ Bruna R. N. Fernandes/ Eloisa das Graças  S. da  Cruz/ Leticia  Barbato/ Maiara B. Rorato/ Priscila de Almeida)


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